sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Imprensa Oficial do Estado lança obras raras na Feira do Livro



Uma programação voltada para o lançamento de obras raras, campanha de doação de livros e um painel contendo algumas das principais capas do Diário Oficial em 120 anos de existência, são algumas das novidades que a Imprensa Oficial do Estado (IOE) vai expor durante a XV Feira Pan-Amazônica do Livro, a partir da próxima sexta-feira (2). O painel, além de reproduzir as capas e comemorar o aniversário do Diário Oficial do Estado (DOE), ocorrido em junho deste ano, ao mesmo tempo, quer mostrar o contexto histórico dos atos mais marcantes da administração pública, muitos deles impressos no Diário Oficial.

A Imprensa participa também do evento como editora, ao lançar o segundo volume da coletânea “Atos dos Governadores”, do pesquisador Ribamar Castro. O lançamento oficial da obra acontecerá no estande da IOE, no dia 9 de setembro, às 18h30. O livro é uma coletânea dos principais atos da administração pública editados pelos governadores do Pará, no período de outubro de 1930 - quando eclodiu a Revolução no País -, até o final do governo de José Carneiro da Gama Malcher, em janeiro de 1943. O volume - de uma série que pretende ser permanente – comemora os 120 anos de circulação do Diário Oficial do Estado. O primeiro volume foi lançado nos 111 anos da Imprensa Oficial, em 2002.

Segundo o autor, que é servidor da Imprensa Oficial do Estado há mais de 40 anos, para a execução do trabalho, foram pesquisadas mais de três mil edições do DOE e selecionados mais de 800 atos, entre leis, decretos, portarias e outras medidas administrativas emitidas pelos governadores e interventorias, no período de 1930 a 1937. “O objetivo deste trabalho é contribuir para a preservação da memória da administração pública, bem como ser instrumento de fonte para pesquisas”, ressalta Ribamar Castro.

Além da publicação, uma parceria entre a IOE e a Gráfica do Senado Federal, tornou possível a reedição, em braile, da Lei Orgânica do Município de Belém e da Constituição Estadual. Ambas serão lançadas em sessões especiais na Câmara Municipal e na Assembleia Legislativa do Estado, respectivamente, bem como no estande do Senado Federal, durante a Feira do Livro.

A IOE estabeleceu outras parcerias importantes como forma de incentivar e desenvolver o mercado editorial no Estado por meio da divulgação de novos autores, além de possibilitar o acesso a obras fundamentais da cultura paraense. A exemplo disso, a autarquia publica a segunda edição do livro “Canções”, fruto do trabalho conjunto entre a Imprensa e a Fundação Carlos Gomes.

A produção resgata a obra do maestro Waldemar Henrique, em versão ampliada, com acréscimo de mais de 10 partituras inéditas do maestro. Segundo o jornalista Nélio Palheta, que esteve à frente da primeira edição de "Canções", lançada em 1996, e que assina, nesta edição, o texto da "orelha" do livro, a publicação, “vindo à luz, novamente, por mérito do trabalho conjunto da Imprensa Oficial do Estado e da Fundação Carlos Gomes, ganha relevo porque é o governo do Estado que sinaliza para a sociedade a vontade de preservar e difundir a admirável produção do maestro, numa homenagem a todos os compositores e intérpretes da boa música”.

Do universo das canções ao mundo lúdico da literatura infantil, a IOE também participa do lançamento do livro “A Menina Amarela”. Trata-se de uma obra com contos infantis inéditos do consagrado autor paraense Haroldo Maranhão. Os textos do escritor deram origem a uma coletânea com cinco contos: "O Menino que Comia Letras", "O Sol é Azul", "A Sala que não era Doida", "Como eu Pirei o Theodoro" e "A Menina Amarela", que dá nome ao livro.

É a primeira publicação viabilizada pelo convênio assinado entre a Imprensa e o Instituto de Artes do Pará (IAP). “A obra, certamente, terá um impacto positivo no mercado editorial do Estado, pela qualidade literária que marca a edição, bem como pelo formato criativo do livro, que instiga o leitor, ao propor um contato lúdico e interativo com o texto”, avalia o presidente da IOE, jornalista Cláudio Rocha. A edição do livro foi coordenada pelo jornalista Tito Barata, gerente da área de Literatura e Expressão de Identidade do IAP.

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