Parceria entre Imprensa Oficial e Vara da Juventude amplia objetivo da Campanha Livro Solidário

Reunião ocorrida na tarde da última quarta-feira (28), na 2ª Vara da Infância e Juventude do Tribunal de Justiça do Estado, arrematou a primeira parceria da Campanha Livro Solidário que pretende instalar Espaços de Leitura em comunidades com maior vulnerabilidade social da Região Metropolitana de Belém. O resultado foi a escolha de uma unidade da Fundação de Atendimento Sócioeducativo do Pará (Fasepa) - antiga Funcap - como primeiro local a receber a ação coordenada pela Imprensa Oficial do Estado, com apoio da primeira-dama, Ana Jatene. Além da juíza-titular daquela Vara, Odete da Silva Carvalho, participaram da reunião, representantes da Fasepa e da coordenação da campanha pela Imprensa Oficial do Estado.

Como a ação ganhou visibilidade desde o lançamento ocorrido durante a XV Feira Pan-Amazônica do Livro – já são mais de 10 mil títulos arrecadados em menos de um mês de campanha -, o alcance também se ampliou. A parceria com a Vara da Infância e Juventude e Fasepa é um exemplo disso. “Agora, nossa ideia é também instalar espaços de leitura em unidades que atendam a jovens e crianças em situação de risco e conflito com a lei; e o interesse das duas instituições vem ao encontro desse objetivo”, observa Carmen Palheta, diretora do Diário Oficial do Estado e uma das coordenadoras da campanha.

Para a juíza da na 2ª Vara da Infância e Juventude, Odete da Silva Carvalho, a iniciativa atende a um desejo que ela, pessoalmente, acalentava há muito tempo, tendo em vista a quantidade de jovens e adolescentes que vivem nas unidades da Fasepa e que, muitas vezes, ficam com tempo ocioso que precisa ser ocupado. Segundo ela, a proposta da campanha vai ao encontro de medidas sócioeducativas voltadas à educação e à cultura; ou seja, atividades que permitem com que os jovens se humanizem cada vez mais, na tentativa de superar traumas provocados por atitudes e práticas infracionais que, em algum momento a vida, fizeram parte de suas trajetórias. “Incentivar a leitura entre esse público significa dar a eles acesso a um bem que é o conhecimento e que somente por meio dele o ser humano é capaz de abrir os horizontes e melhorar as relações interpessoais”, observou a juíza.

Presente à reunião, a psicopedagoga e coordenadora de Articulação de Políticas Públicas da Fasepa, Ana Célia Melo de Araújo, ratificou que os jovens e adolescentes residentes nos espaços da Fundação necessitam de atividades que ocupem o tempo e a cabeça deles, e os livros estão entre essas demandas. Para ela, a parceria “tem tudo para dar certo”, uma vez que se estabelece, também, como ação de inclusão social. Segundo informações da assessora da 2ª VIJ, Jane Coutinho, das unidades sócioeducativas existentes na Fasepa, cinco já dispõem de espaço para implantação do projeto. São elas: Centro de Adolescentes de Semiliberdade de Icoaraci; Centro Sócioeducativo Feminino (Cesef); Complexo sócioeducativo de Benevides (primeiro que deverá receber o espaço de leitura); Centro Sócioeducativo Masculino (Cesem) e o Centro de Internação do Adolescente Masculino (Ciam).

Entre as decisões tomadas durante a reunião, esteve o envio, por parte da Fasepa, de um quadro demonstrativo que reflita qual o perfil dos jovens atendidos pela fundação. O demonstrativo ajudará na seleção dos livros e demais publicações que serão destinados àqueles locais. O primeiro Centro Sócioeducativo a ser contemplado com o espaço de leitura deverá ser o localizado no município de Benevides, a cerca de 40 quilômetros de Belém.

Segunda edição de "Canções, de Waldemar Henrique" é lançada na Feira Pan-Amazônica

Cláudio Rocha, Ana Maria Adade, Paulo José Campos de Melo, Nélio Palheta e Jorge Sousa

Imprensa Oficial do Estado e Fundação Carlos Gomes lançaram, na noite da última quarta-feira, 7, a segunda edição do livro "Canções - Waldemar Henrique". A obra, editada pela primeira vez em 1996, foi revisada e ampliada, ganhando mais dez partituras do maestro e um novo projeto gráfico. Para o presidente da Fundação, Paulo José Campos de Melo, a parceria com a Imprensa Oficial do Estado foi de fundamental importância porque a obra, em especial, “traduz o imaginário amazônico e torna possível a projeção de nossa cultura para todo o Brasil. E isso é muito importante para o Estado, tanto que no próximo ano queremos reafirmar essa parceria”.

O lançamento aconteceu no estande da IOE, durante a XV Feira Pan-Amazônica do Livro. Além do presidente da Fundação, estiveram presentes o presidente da Imprensa Oficial, Cláudio Rocha, os organizadores da obra – Jorge Sousa e professora Ana Maria Adade – e demais professores da instituição, além de músicos.

Fotos, letras, partituras e relatos sobre a vida e obra do maestro compõem as páginas do livro, produzido sob criterioso trabalho de pesquisa realizado por Ana Maria Adade e Jorge Santos Sousa. Também conta com texto do musicólogo Vicente Salles, colaborador da primeira edição e que fala sobre a produção de Waldemar Henrique. As fotos utilizadas foram extraídas dos arquivos do Museu Histórico do Estado do Pará e do acervo do próprio Vicente Salles. “Este trabalho foi a forma que encontramos para imortalizar o trabalho de Waldemar Henrique, que é a essência do cancioneiro paraense e de nossa cultura”, observou Ana Maria, que também é pianista e professora da Fundação Carlos Gomes.

O pesquisador Jorge Sousa comentou que a música do maestro contribui bastante para a formação de jovens músicos, por conta da importância e da raridade de suas canções. “Trabalhar nesta pesquisa foi fantástico, nos proporcionou a oportunidade de mergulhar no universo de Waldemar Henrique, que está entre um dos melhores compositores de sua época”, ressaltou.

Devido à grande procura, a primeira edição do livro, lançada em 1996, esgotou-se totalmente, fato determinante para estimular a IOE a investir na reedição do material. “Há alguns anos procurei este livro na Imprensa e não o encontrei. Entrei em contato com a Fundação Carlos Gomes, que me informou que a primeira edição estava completamente esgotada. Daí, ao assumir a direção da autarquia, uma de minhas primeiras ideias foi reeditar o livro”, disse Cláudio Rocha, presidente da IOE.

Segundo o jornalista Nélio Palheta, que esteve à frente da primeira edição de "Canções" e que assina, nesta edição, o texto da "orelha" do livro, a publicação “ganha relevo porque é o governo do Estado que sinaliza para a sociedade a vontade de preservar e difundir a admirável produção do maestro, numa homenagem a todos os compositores e intérpretes da boa música”.

Confira a Galeria de Imagens

Ascom/IOE

Canções de Waldemar Henrique

Por Franssinete Florenzano

Uma edição ampliada de "Canções", do maestro Waldemar Henrique, será lançada nesta quarta-feira, às 18h30, no estande da Imprensa Oficial do Estado na Feira Pan-Amazônica do Livro. O artista Sérgio Bastos fez um lindo trabalho no design e diagramação. A obra conta um pouco da vida do grande compositor e, de quebra, contém partituras de dezenas de suas canções, o que faz dela uma preciosidade. A publicação é fruto da parceria da IOE e Fundação Carlos Gomes, com pesquisa foi de Ana Maria Adade e Jorge Sousa nos arquivos do Museu Histórico do Estado do Pará e acervo Vicente Salles do Museu da UFPA.

E a XV Feira do Livro só está começando!

Estilista e escritor em destaque no primeiro dia de atividades
Foto: Reprodução

Redação

Diário do Pará

O primeiro dia da 15ª edição da Feira Pan Amazônica do Livro, que acontece no Hangar Centro de Convenções e Feiras da Amazônia, terá atrações para todos os gostos. O estilista Ronaldo Fraga é o criador da exposição “Moda e Literatura: quando se leem as roupas e vestem as palavras”, que estabelece a proximidade entre moda e apropriação cultural nas suas coleções, no 1º piso do Hangar. Ele divide as atenções com o escritor Mario Prata e a poetisa Alice Ruiz, que respectivamente participam do “Encontro Literário”, no Coliseu das Letras, e da palestra “Três Jeitos de Poesia”, no Coliseu das Letras.

Em 2001, Ronaldo Fraga foi convidado a entrar no São Paulo Fashion Week e desde então desfila nas duas edições anuais do evento. Ele se inspira muito na literatura para desenvolver suas criações e fala sobre o processo de pesquisa que originou as coleções “Todo mundo é ninguém”, “A cobra ri” e “Turista Aprendiz”, respectivamente inspiradas na obra de Carlos Drummond de Andrade, Guimarães Rosa e Mário de Andrade na palestra “Moda e Literatura: quando se leem as roupas e vestem as palavras”, hoje, no espaço átrium Dulcinéa Paraense.

PRATA DA CASA

Pelo segundo ano consecutivo convidado do evento, o escritor Mario Prata, que já liderou a lista dos “mais vendidos”, teve envolvimento com diversos setores que a atividade pode abordar: teatro, cinema e televisão, e na feira contará o seu processo de criação que deu origem a romances como “Sete de Paus”, “Mas será o Benedito?” e “O diário de um magro”.

Autora de sucessos como ‘Socorro’ e ‘Quase Nada’, conhecidas pelas interpretações de Cassia Eller e Zeca Baleiro, a letrista Alice Ruiz estará no evento palestrando sobre poesia e música. Uma das principais autoras brasileiras a escrever num método japonês chamado Haikai, a viúva do escritor Paulo Leminski trouxe a filha (Estrela Ruiz), que canta algumas de suas criações.

Doação de Livros

A Imprensa Oficial do Estado lança neste sábado a 2ª edição da Campanha “Livro Solidário”. O objetivo é estimular a doação de livros para instalar espaços de leitura em comunidades com maior vulnerabilidade social da Região Metropolitana de Belém, contribuindo para o exercício da cidadania e garantia do direito de acesso ao conhecimento.

Na Feira do Livro, o posto de arrecadação será o estande da IOE. Após o evento, a coleta continua na sede Imprensa Oficial (tv. do Chaco, 2.271), nas escolas Santa Rosa, no colégio Universo e no colégio Ipiranga (av. Almirante Barroso). 

Solidariedade feita de livros

Imprensa Oficial do Estado faz campanha de doação de livros para compor acervo de 10 espaços em Belém

Por Yáskara Cavalcante 

O Liberal

Amanhã (2), será aberta mais uma edição da Feira Pan-Amazônica do Livro, a de número 15. Opção para ler, com certeza, não vai faltar. Mas bem além da empolgação pelos lançamentos de títulos literários, a solidariedade ganha destaque, já que nem todo mundo tem acesso à leitura. Assim, no estande da Imprensa Oficial do Estado (IOE), a Campanha Livro Solidário promete mobilizar todo mundo disposto a doar um livro para compor novos espaços a serem implantados na Região Metropolitana de Belém (RMB).

Para doar um livro é muito simples. É só levar um livro em bom estado de conservação ao estande da IOE e entregar para um dos funcionários. O objetivo do órgão é que a campanha arrecade mais de 55 mil livros, como acontece na primeira edição da campanha, em 2004, quando, na época, foram criados 12 espaços de leitura em Belém.

Carmem Palheta, diretora de Documentação e Tecnologia da Imprensa Oficial, explica que a primeira vez em que foi realizada, a campanha de doação de livros foi coordenada pelo Programa de Articulação pela Cidadania, com a finalidade, assim como agora, de possibilitar a implementação de espaços de leitura em toda a Região Metropolitana. "Pelos registros, a primeira edição da campanha, como apontaram os relatórios, conseguiu organizar e adequar o acervo de dez bibliotecas. E tudo foi alcançado com êxito", diz Carmem.

IAP lança obra de Haroldo Maranhão na Feira do Livro

O Instituto de Artes do Pará e a Imprensa Oficial do Estado fizeram um convênio onde celebraram um acordo para viabilizar a publicação de periódicos e obras de caráter literário e artístico, cuja finalidade é desenvolver e fomentar o mercado editorial do Pará. A iniciativa possibilita também o acesso a obras fundamentais da cultura paraense, assim como difundir a produção artística e cultural do Estado, incentivar a produção literária e promover e divulgar novos autores.

Como resultado prático deste acordo, as duas instituições lançam no dia 8 de setembro, durante a XV Feira Pan Amazônica do Livro, o título "Menina Amarela". Sendo a primeira publicação viabilizada pelo convênio, com textos inéditos do escritor Haroldo Maranhão. Os mesmos foram organizados em coletânea, com cinco contos infantis: "o menino que comia letras", "o sol é azul", "a sala que não era doida", "como eu pirei o Theodoro" e "a menina amarela", que dá nome ao livro. É uma obra que certamente terá um impacto positivo no mercado editorial brasileiro, pela qualidade literária que marca a obra de Haroldo Maranhão e pelo formato criativo do livro que instiga o leitor, ao propor um contato lúdico e interativo com o texto. O lançamento será às 18h, no estande do IAP no Hangar Centro de Convenções.

Fonte: Agência Pará

Imprensa Oficial do Estado lança obras raras na Feira do Livro

Uma programação voltada para o lançamento de obras raras, campanha de doação de livros e um painel contendo algumas das principais capas do Diário Oficial em 120 anos de existência, são algumas das novidades que a Imprensa Oficial do Estado (IOE) vai expor durante a XV Feira Pan-Amazônica do Livro, a partir da próxima sexta-feira (2). O painel, além de reproduzir as capas e comemorar o aniversário do Diário Oficial do Estado (DOE), ocorrido em junho deste ano, ao mesmo tempo, quer mostrar o contexto histórico dos atos mais marcantes da administração pública, muitos deles impressos no Diário Oficial.

A Imprensa participa também do evento como editora, ao lançar o segundo volume da coletânea “Atos dos Governadores”, do pesquisador Ribamar Castro. O lançamento oficial da obra acontecerá no estande da IOE, no dia 9 de setembro, às 18h30. O livro é uma coletânea dos principais atos da administração pública editados pelos governadores do Pará, no período de outubro de 1930 - quando eclodiu a Revolução no País -, até o final do governo de José Carneiro da Gama Malcher, em janeiro de 1943. O volume - de uma série que pretende ser permanente – comemora os 120 anos de circulação do Diário Oficial do Estado. O primeiro volume foi lançado nos 111 anos da Imprensa Oficial, em 2002.

Segundo o autor, que é servidor da Imprensa Oficial do Estado há mais de 40 anos, para a execução do trabalho, foram pesquisadas mais de três mil edições do DOE e selecionados mais de 800 atos, entre leis, decretos, portarias e outras medidas administrativas emitidas pelos governadores e interventorias, no período de 1930 a 1937. “O objetivo deste trabalho é contribuir para a preservação da memória da administração pública, bem como ser instrumento de fonte para pesquisas”, ressalta Ribamar Castro.

Além da publicação, uma parceria entre a IOE e a Gráfica do Senado Federal, tornou possível a reedição, em braile, da Lei Orgânica do Município de Belém e da Constituição Estadual. Ambas serão lançadas em sessões especiais na Câmara Municipal e na Assembleia Legislativa do Estado, respectivamente, bem como no estande do Senado Federal, durante a Feira do Livro.

A IOE estabeleceu outras parcerias importantes como forma de incentivar e desenvolver o mercado editorial no Estado por meio da divulgação de novos autores, além de possibilitar o acesso a obras fundamentais da cultura paraense. A exemplo disso, a autarquia publica a segunda edição do livro “Canções”, fruto do trabalho conjunto entre a Imprensa e a Fundação Carlos Gomes.

A produção resgata a obra do maestro Waldemar Henrique, em versão ampliada, com acréscimo de mais de 10 partituras inéditas do maestro. Segundo o jornalista Nélio Palheta, que esteve à frente da primeira edição de "Canções", lançada em 1996, e que assina, nesta edição, o texto da "orelha" do livro, a publicação, “vindo à luz, novamente, por mérito do trabalho conjunto da Imprensa Oficial do Estado e da Fundação Carlos Gomes, ganha relevo porque é o governo do Estado que sinaliza para a sociedade a vontade de preservar e difundir a admirável produção do maestro, numa homenagem a todos os compositores e intérpretes da boa música”.

Do universo das canções ao mundo lúdico da literatura infantil, a IOE também participa do lançamento do livro “A Menina Amarela”. Trata-se de uma obra com contos infantis inéditos do consagrado autor paraense Haroldo Maranhão. Os textos do escritor deram origem a uma coletânea com cinco contos: "O Menino que Comia Letras", "O Sol é Azul", "A Sala que não era Doida", "Como eu Pirei o Theodoro" e "A Menina Amarela", que dá nome ao livro.

É a primeira publicação viabilizada pelo convênio assinado entre a Imprensa e o Instituto de Artes do Pará (IAP). “A obra, certamente, terá um impacto positivo no mercado editorial do Estado, pela qualidade literária que marca a edição, bem como pelo formato criativo do livro, que instiga o leitor, ao propor um contato lúdico e interativo com o texto”, avalia o presidente da IOE, jornalista Cláudio Rocha. A edição do livro foi coordenada pelo jornalista Tito Barata, gerente da área de Literatura e Expressão de Identidade do IAP.

Campanha Livro Solidário será lançada durante a XV Feira do Livro

A Imprensa Oficial do Estado lança, neste sábado (3), a 2ª edição da Campanha Livro Solidário. Será às 17h30, no Hangar - Centro de Convenções e Feiras da Amazônia, durante a XV Feira Pan-Amazônica do Livro. O objetivo da Campanha é estimular o hábito da leitura em crianças, jovens e adultos em situação de pobreza.

A Imprensa Oficial pretende amenizar a falta de ambientes propícios para o consumo de livros entre esses jovens, com a implantação de espaços de leitura em comunidades carentes da Região Metropolitana de Belém.

Para potencializar a doação de livros, será disponibilizado o estande da própria IOE na feira, como posto de arrecadação. Posteriormente, escolas e outras entidades serão também parceiros da campanha, como empresas, instituições governamentais e sociedade civil em geral.


Divida conhecimento. Doe livros.



Participe da Campanha do Livro Solidário. Uma iniciativa da Imprensa Oficial do Estado.



Informações: (91) 4009 7841/ 4009 7807 - http://www.ioe.pa.gov.br/ ou pelo email: livrosolidarioioe@gmail.com